Flagellum Amāzonis II: A Mãe Serpente do Mundo e Senhoras do Pássaro da Noite são os dois novos lançamentos da Devir Livraria para o RPG de A Bandeira do Elefante e da Arara: são duas aventuras prontas que vocês podem conferir a seguir!
Flagellum Amāzonis, ou “O Flagelo da Amazônia”, é a segunda parte de uma aventura que será finalizada em cinco edições. A primeira parte, A Ilha Abandonada, começa com um grupo de aventureiros saindo de Salvador até a ilha de Marinatambal (moderna Marajó) para investigar a falta de notícias de um forte português, que acaba descobrindo eventos anormais que colocariam em risco toda a colônia. Ela termina com o grupo se preparando para empreender a maior jornada de suas vidas: explorar o Grande Rio, Amaru Mayu, A Mãe Serpente do Mundo, também conhecido como Rio das Amazonas. Esta segunda parte, descreve o início desta jornada e as aventuras que ocorrem durante este percurso. Não é necessário ter jogado Flagellum Amazonis 1: A Ilha Abandonada para desfrutar desta aventura.
O Prêmio Jabuti é a premiação mais tradicional da literatura no Brasil. Ele é concedido pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) e foi criado em 1959. Em sua mais recente edição, “Ajuricaba” quadrinho amazonese, publicado de forma independente pelo Estúdio Black Eye, é um dos indicados na categoria Histórias em Quadrinhos.
A obra tem roteiro e criação de Ademar Vieira, ilustrações de Jucylande Jr., arte-final de Tieê Santos e capa de Ana Valente.
Em 2017 o mineiro que morou em Belém (PA), Gidalti Jr., fez história com a HQ “Castanha do Pará” ao ser o vencedor da categoria no ano em que ela foi criada. Agora mais uma obra produzida no Norte é indicada ao prêmio, justamente num dos momentos mais agitados para o cenário nortista.
O grupo que forma o Estúdio Black Eye lançou a obra em 2020 e já coleciona boas críticas e indicações para prêmios (Trófeu HQMIX). A HQ também chegou a algumas das principais comic shops do país e é considerada um divisor de águas para o cenário amazonense por conta do alcance e da boa receptividade.
“Vejo essa indicação como algo que vai além de uma conquista pessoal, porque Ajuricaba é um ícone da cidade Manaus e acredito que compartilho a alegria com todos os manauaras. Eu vejo isso como o reconhecimento da importância dessa personalidade histórica que é o Ajuricaba e que o público do Brasil ainda não conhece. Espero que com essa indicação as pessoas fiquem curiosas sobre a nossa história e fiquem sensíveis à luta de Ajuricaba e dos povos indígenas do Brasil”, comenta Ademar Vieira, roteirista da obra.
Com a indicação “Ajuricaba” se torna o primeiro quadrinho amazonense a concorrer ao prêmio, o que confirma a tendência de expansão da produção local e o processo de descentralização, não só dos quadrinhos, mas da arte em todo o país.
“Sinto muito orgulho de ter participado dessa obra. Um desafio proposto pelo Ademar e uma experiência única, onde aprendemos muito com os obstáculos de se fazer uma obra desse tamanho, mas nunca desistimos e agora alcançamos um novo marco como artistas”, afirma Tieê Santos, arte-finalista de Ajuricaba.
Confira a lista completa de indicado ao 63º Prêmio Jabuti aqui.
Material foi produzido por professoras indígenas da aldeia Tapirema, em Peruíbe. Livro ainda não foi publicado por falta de recursos.
Por Maria Eduarda Nascimento, g1 Santos - 13/11/2021 06h16
Guaciane é liderança na aldeia Tapirema e professora há nove anos — Foto: Arquivo Pessoal/Guaciane Gomes
Preocupadas com a alfabetização de crianças indígenas, quatro professoras se uniram para criar um livro didático em tupi-guarani na aldeia Tapirema, em Peruíbe, no litoral paulista. Segundo Guaciane Gomes, que é liderança na comunidade e há nove anos dá aula para indígenas, a falta de materiais para ensinar os mais novos dificulta não só o aprendizado, mas também a aproximação com a cultura. Um dos receios de Guaciane é que a língua se perca pela falta de suporte e incentivo.
O estúdioBlack Eyelança no próximo dia 26, a HQ “Mística Amazônia”, uma aventura voltada ao público juvenil e inspirada no povo manao e em lendas amazônicas. A produção, em cores e formato pequeno, conta a saga do guerreiro manao,Maucky, que se torna o guardião de seu povo contra as ameaças do mundo místico, usando para isso oTacape de Ghüa, uma arma com poderes sobrenaturais.
Tieê Santos, que recentemente foi indicado a duas grande premiações nacionais, o Troféu HQMix e o prêmio Jabuti de Literatura, por seu trabalho na HQ “Ajuricaba”, também do estúdio Black Eye, assina a arte. O roteiro ficou por conta de Raphael Russo, estreando como roteirista nos quadrinhos do estúdio.
A loja virtual @pedracortante está disponibilizando a HQ que conta a origem da heroína indígena "Itacira, a justiceira". Confira a chamada abaixo feita pelo Facebook (BP):