domingo, 17 de setembro de 2017

O Guarani e Sepé em quadrinhos


O Guarani é um romance de José de Alencar  publicado em folhetim em 1857, o romance é uma alegoria sobre a formação do povo brasileiro, contando a história do bravo índio goitacá Peri, que se apaixona pela portuguesa Cecília, chamada de Ceci, Peri representa o tropo do bom selvagem, conceito surgido no século XVII, o bom selvagem é aquele que não foi corrompido pela civilização, nesse caso, os indígenas, um exemplo de bom selvagem na cultura pop é o Tarzan dos filmes estrelados por Johnny Weissmuller, diferente da visão dos livros de Edgar Rice Burroghs, onde Tarzan, mesmo sem contato com a civilização, tem características de um aristocrata.

O romance é o primeiro da trilogia indianista do autor, seguido por Iracema (1865), que também trata de um romance entre dois povos, embora nessa, os gêneros tenham sido trocados, Iracema é índia da tribo dos tabajaras que se apaixona por Martim, o homem branco. O último romance é Ubijara (1874) e se passa antes da colonização portuguesa.

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

HERÓIS DA DC COMICS GANHAM VERSÕES INDÍGENAS

Por Ayrton de Oliveira - MAPINGUA NERD
Superman, Mulher-Maravilha e Batman são algumas das figuras heroicas mais famosas do mundo. Com o filme da Liga da Justiça chegando, fãs do mundo inteiro esperam ansiosos para que possam ver a trindade novamente em ação nas telonas. Em Manaus, um artista resolveu reimaginar os personagens da DC Comics em versões indígenas que ficaram sensacionais.
Tamie Gedelha desenhou a personagem Supergirl de uma maneira diferente, e então teve a ideia de acrescentar alguns novos traços e fazer uma versão indígena brasileira. Quando compartilhou a imagem em sua página no Facebook, viu que a repercussão foi tão boa que decidiu fazer o mesmo com a santíssima trindade da DC.

sexta-feira, 23 de junho de 2017

HERÓIS NO PAPEL indicou a nossa exposição como um dos destaques da FLIQ 2016

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TRIBUNA DO NORTE fez menção a nossa exposição durante a FLIQ

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Galeria de Fotos: Comunidade Indígena de Catú

Como já havíamos divulgado AQUI, anteriormente, a nossa exposição em sua passagem pelo município de Currais Novos motivou uma aula de campo na comunidade indígena de Catú, localizada no município de Canguaretama/RN. 

Na manhã do dia 27 de julho de 2016, os alunos da Escola Municipal Prof. Humberto Gama estiveram em Catú participando de uma manhã inteira de atividades de integração, conscientização e de muito entretenimento: com direito a participação em oficinas de pintura corporal, de dança e de arco e flecha;  em caminhadas por trilhas ecológicas; e, principalmente, o contato com a cultura indígena de uma comunidade contemporânea. 
Na parte tarde houve o deslocamento para o município vizinho de Nísia Floresta, para mais uma dose de informação e cultura. No Museu Nísia Floresta, além de terem contato com a vida e obra dessa grande figura feminista de nosso país, os estudantes tiveram acesso a outra exposição, a História do RN Ilustrada, onde a presença indígena também se fazia presente e aproveitamos a oportunidade para instiga-los ainda mais acerca do tema. A atividade foi encerrada com a participação de todos em uma roda de capoeira.
A Escola Municipal João Lino, é a única escola indígena em todo o estado potiguar. 
Compartilhamos agora o registro fotográfico dessa deliciosa experiência. Esperamos que curtam!

Confiram a galeria de imagens:
Em Catú:

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Pajerama

Sinopse: curta metragem em animação inspirada na cidade de São Paulo e sua relação com o território indígena e com a história. O personagem indígena anda na floresta, e em sua caminhada encontra elementos urbanos que interferem em seu território.
Ficha técnica: Direção e roteiro Leonardo Cadaval, produzido por Mayra Lucas e Paulo Boccato, 9min, 2008.
Comentário: a animação possibilita a reflexão sobre o encontro da realidade indígena com nossa sociedade. Leva-nos a refletir sobre a expansão do espaço urbano e o modo como o crescimento da cidade se impõe à memória, história e território.
Recomendado para educadores, Ensino Infantil, Fundamental , Médio e EJA.
Fonte: Educarparaerer

Ficha Técnica Detalhada
:

#MenosPreconceitoMaisÍndio

segunda-feira, 22 de maio de 2017

Greenpeace transforma em quadrinhos luta de povo indígena contra hidrelétrica

Veja a íntegra da HQ "O jabuti resiste", que fala sobre a resistência do povo Munduruku

Povo indígena
O povo Munduruku, que habita as margens do rio Tapajós, pode ter sua sobrevivência comprometida por uma grande hidrelétrica que está prevista para ser construída nesse rio. Como uma maneira de dar visibilidade à causa e unir esforços contra a obra, a ONG Greenpeace publicou uma história em quadrinhos na quarta edição de sua revista a respeito do tema.
Confira abaixo:
Capa

quinta-feira, 20 de abril de 2017

Estudantes da Escola Maria Lídia tiveram um Dia do Índio, bem diferente!

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Durante a manhã e tarde de ontem, dia 19 de abril, os técnicos pedagógicos do NEADTEC/RPTV estiveram desenvolvendo uma ação educativa junto aos estudantes e professoras da E.E. Maria Lídia, localizada no bairro das Quintas em Natal.
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A oficina de dobraduras conduzida por João Natal animou a galerinha.
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O foco, logicamente, foi a comemoração do Dia do índio, onde os pequenos alunos do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental foram convidados a refletir e a se divertir, com atividades sobre essa temática.
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Os estudantes foram convidados a repensar a questão da representação indígena nos quadrinhos por meio de uma palestra e do acesso a exposição física, coordenadas por Beto Potyguara.
No laboratório do NTE participaram de um descontraído bate-papo, sobre A Representação Indígena nos gibis e em outras mídias. No pátio da escola tiveram contato com uma exposição homônima a palestra, além de serem agraciados com uma oficina de dobraduras relacionada ao tema.

segunda-feira, 10 de abril de 2017

Indígenas em quadrinhos

 


A origem do mundo sob a ótica dos índios Tupi-Guaranis. Fascinado pela história do Brasil, o ilustrador potiguar Anderson Gomes reconta essa história em quadrinhos na revista “Anauê!”. A expressão indígena de boas-vindas também é conhecida como a saudação dos partidários da Ação Integralista Brasileira, movimento nacionalista e conservador que teve sua expansão na década de 1930. Mas a obra não tem nada de integralista. Segundo o autor, o termo “Anauê” foi usado somente como forma de reafirmar a cultura indígena. “Os índios não tem culpa se outros tentam dar outros sentidos ao que é deles por direito”, conta o artista.

sexta-feira, 17 de março de 2017

A Exposição: criadores, criaturas e dados vitais

Está é a primeira série de Lâminas da exposição física.
A ideia inicial foi a de privilegiar personagens protagonistas de séries existentes ou personagens secundários que chegaram a estrelar algum episódio ou publicação solo.
Autores presentes: Angelo Agostini (Cham-Kam e Inaiá); Altemar Domingos (Jaguara); Alex Lei e Ed Silva (Uru); Aline Coelho, Carlos Paul,  Otoniel Oliveira e Volney Nazareno (Piatã, Kuandu e Ubirajara); Bernard e Scabini (Sabores da Oca); Beto Potyguara (Forte Poty); Bira Dantas (Galdino); Brum (Cambaxirra); Christovam Camargo (Vovô Indío); Celso T. Domingos (Pena Verde); Clima e Flavio Colin (Sepé); Domingos Pace (Os Gaúchos); Eliane Guarani e Augusto Fligliaggi (Paiaguá); Emilson Ribeiro e Emir Ribeiro (Itabira); Emanoel Amaral (Jandú e Micuim); Erick Artmann (Tupinanquim); Fernando Augusto, João Barros, Julião Cristo, Otoniel Oliveira e Volney Nazareno (Iaçá);  Giancarlo Berardi e Ivo Milazzo (Tiki); Gian Danton e Ricardo Manhães (Turma da Tribo); Jayme Cortez (Tupizinho); Joacir Dias Xavier (Bretã); José Lanzellotti (Cari); José de Alencar (Peri); Julio Emílio Braz e Mozart Couto (Tambatajá); Lailson H. Cavalcante (Pindorama); Luiz H. Gatto e Plínio Quartim (Sepé); Marcos Vaz (Umuaraminha); Maurício de Souza (Papa-Capim); Moacir Torres (Kriti); Nani (Vereda Tropical); Paulo Alves (Guaraná); Quannar Nilson e Rogério Prestes (Epopéia);  Rogério Vilela (Canibytes); Sérgio Macedo (Povos Indígenas) e Ziraldo (Tininim).         

Exposições do Circuito Escola no Museu são destaque na Revista Biblioteca

No dia de hoje, divulgamos por meio do Circuito Escola no Museu, três edições da Revista digital da Biblioteca Prof. Américo de Oliveira Costa que possuem matérias sobre as exposições que integraram o circuito 2016 e que passaram por aquela Instituição educativa e cultural.
A matéria publicada pela Revista digital da Biblioteca Prof. Américo de Oliveira Costa #1 é sobre a Mostra A Representação Indígena nos Quadrinhos Brasileiros e está disponível para leitura online desde 21 de junho de 2016.

sexta-feira, 3 de março de 2017

ASA PSIQUÊ

Autor: Carlos Alberto Oliveira " O Galego"
Criação: 1981.
Primeira Aparição: EPOPÉIA POTIGUAR # 1, outubro de 1983.

O Rio Grande do Norte sempre foi um berço de grandes artistas do traço, sobretudo, no universo das histórias em quadrinhos, e, principalmente, na década de 1980. E é exatamente neste recorte temporal que encontramos mais um personagem indígena, no mínimo inusitado, o Asa Psiquê, criação de Carlos Alberto "Galego", que teve quatro histórias publicadas pela extinta revista Epopéia Potiguar.
Capa da Epopéia Potiguar # 1
Segundo o autor sua influência sempre foram os quadrinhos de faroeste e de super-heróis, mas a galera do GRUPEHQ (Grupo de Pesquisa em Histórias em Quadrinhos), a qual ele pertencia, sempre privilegiava HQs com temáticas regionais e nacionais. 

quinta-feira, 2 de março de 2017

XAMÃ

Autor: Eberton Ferreira
Primeira Aparição: CATALOGADOR APRESENTA: XAMÃ, O ESPÍRITO DA TERRA - webcomic disponibilizada para leitura online em 12 de novembro de 2014.

Xamã é um índio cujo passado misterioso guarda muitas surpresas.

Conhecido apenas por "aquele que faz magias", o nativo sem tribo percorre todo o território nacional com missões de proteger a flora e fauna brasileira, sempre se transformando em seres místicos quando possuído por espíritos enviados pela mãe Gaya.
O centro do seu poder é um "apanhador de sonhos" marcado à fogo no seu peito que libera a energia responsável pela abertura do portal que liga o mundo dos homens ao mundo dos espíritos, permitindo a possessão das entidades que os transformam em seres místicos de acordo com a necessidade do momento.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

SIBILANTE

Autoria: Danielle Barros 
Primeira Aparição: Zine SIBILANTE I, fevereiro de 2014.

A índia Sibilante é uma criação da artista Danielle Barros que criou essa personagem como uma expressão de seu alter ego. Através dos fanzines, o principal deles Sibilante Grimoirezine Poético Filosófico a autora traz histórias vivenciadas pela personagem principal.

Edgard Franco e Danielle Barros no lançamento de Sibilante I.

Suas HQs são narrativas em uma perspectiva autobiográfico-ficcional, a busca de Ser, a luta contra a face obscura do ego e transcendência. A personagem quando foi criada teve como inspiração o Sagrado Feminino, a reconexão com Gaia, conceber os seres vivos enquanto seres cósmicos, o princípio da complementaridade de opostos, a cultura celta, elementos xamânicos, ocultistas, filosofia oriental e demais simbologias ancestrais. Sibilante é uma personagem que busca instigar e convidar a reflexão, remexer o pensar, questionar e traçar novas atitudes.

O zine Simbilante I.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

CACIQUE


Autor: Renato Canini
Primeira Aparição: Revista CACIQUE #1, abril de 1954.

Quatro anos antes da criação do personagem indígena de maior empatia e popularidade dos quadrinhos nacionais - o Papa-Capim de Maurício de Sousa -, o pequeno Cacique, de Renato Canini (desenhista do Zé Carioca), já era protagonista de uma revista solo, na qual dividia as páginas com outros personagens hoje também perdidos no limbo do esquecimento do grande público - Gulex, Zé Carijó e Tibica. E mesmo tendo como contemporâneo, o Tupizinho de Jayme Cortez, que também possuía um título próprio, o mérito desse personagem reside na longevidade da sua publicação, sendo publicado quase que ininterruptamente entre 1954 e 1963, números ainda hoje difíceis de serem obtidos. O personagem de Maurício de Sousa ou o Tininim de Ziraldo, por exemplo, nunca alcançaram tal dimensão.

Em sua primeira fase foram 106 números publicados entre abril de 1954 e dezembro de 1959. Inicialmente mensal, tornou-se quinzenal a partir de janeiro de 1957. Entre 1961 e 1963, ela voltou a ser mensal, e com outro grande diferencial em relação a fase anterior, passou a ser gratuita.

Vovô Índio: letra e música


Letra: Vovô Índio
Há muito tempo atrás na década de 30
nossos amiguinhos os Integralistas
queriam um Natal mais brasileiro
então encontraram seu símbolo verdadeiro.

Vovô Índio! Vovô Índio!
Traz brinquedos pra você de madeira de lei.

Vovô Índio! Vovô Índio!
Traz caju, banana, pequi e jaca também.

Vovô Índio vive lá na floresta
Com os amigos Saci e Boi-Tatá.
Em dezembro se prepara para a festa
bota tanga, pega o tacape e o cocar.

Vovô Índio! Vovô Índio!
Traz brinquedos pra você de madeira de lei.

Vovô Índio! Vovô Índio!
Brasileiro e um homem de Bem!

Ele chega de canoa
as criança a correr
não precisam terem medo
ele vai achar você!

Vovô Índio! Vovô Índio!
Traz brinquedos pra você de madeira de lei
Vovô Índio! Vovô Índio! Brasileiro e um homem de Bem!
Brasileiro e um homem de Bem! Brasileiro e um homem de Bem!

Vovô Índio traz brinquedo de madeiras de lei
Autoria: Alex Pfeiffer